A Associação de Empresas de Transportes Urbanos (NTU) calculou que a greve dos caminhoneiros gerou um prejuízo de R$ 5,8 bilhões ao setor. Com a paralisação nas últimas semanas de maio, 519 milhões de viagens deixaram de ser feita em oito dias, segundo os cálculos da entidade.
Foram levadas em conta pela NTU as perdas de produtividade no mercado de trabalho, geradas por conta das horas não trabalhadas por quem depende do transporte público, e a queda no faturamento das empresas de ônibus, bem como a reposição de veículos incendiados e depredados. No primeiro caso, o prejuízo foi de R$ 5,6 bilhões; para o segundo fator, a entidade calculou R$ 191,8 milhões em perdas.
O estudo considerou o transporte público de 23 capitais durante oito dias de paralisação. Para calcular a perda de produtividade, usou o custo médio de R$ 8,98 por hora de trabalho do brasileiro, estimado pelo IBGE.
Na capital paulista, os ônibus chegaram a circular com 60% da frota e o rodízio de veículos chegou a ser suspenso. Outros municípios brasileiros também adotaram medidas semelhantes.