Mercado nacional impulsiona faturamento recorde da Marcopolo

A Marcopolo Next, divisão da Marcopolo focada em inovação, lançou no início de abril desafios de inovação aberta, buscando startups e tecnologias

A Marcopolo S.A. fechou 2019 com crescimento de 2,8% em relação ao ano anterior. Sendo assim, a fabricante de carrocerias de ônibus registrou receita líquida recorde de R$ 4,314 bilhões, contra R﹩ 4,197 bilhões em 2018. A demanda do mercado brasileiro fez os negócios da empresa no país aumentarem 17,6%, de R$ 1,916 bilhão no exercício anterior para R﹩ 2,252 bilhões. Dessa forma, representando mais da metade da receita líquida (52,2%). O lucro líquido também cresceu 11,1% e atingiu R﹩ 212 milhões.

No entanto, a produção global consolidada da Marcopolo totalizou 15.741 unidades, 2,2% inferior às 16.103 fabricadas no exercício de 2018. Desse total, 13.330 unidades foram produzidas no Brasil e as demais 2.411 unidades no exterior. De acordo com José Antonio Valiati, CFO e diretor de Relações com Investidores da Marcopolo, apesar do desempenho crescente da fabricante, o ano de 2019 foi marcado pela inconstância da demanda.

“O fornecimento para clientes do mercado brasileiro cresceu 2,9% (10.532 unidades). Entretanto, não compensou em volume a queda de 24,1% registrada nas exportações (2.881 unidades). No País, o processo de recuperação de volumes foi arrefecido pela menor demanda de ônibus rodoviários com maior valor agregado e com entregas menores ao programa federal Caminho da Escola. Nas exportações, houve queda de 25,4% nos negócios (R$ 1,015 bilhão contra R﹩ 1,360 bi, em 2018) e a demanda foi afetada por crises nos principais mercados sul-americanos e menores volumes vendidos para o continente africano”, comenta.

Marcopolo pelo mundo

Nas operações do exterior, a Marcopolo alcançou crescimento tanto em receita como em volume de produção. A empresa produziu R$ 1,046 bilhão (elevação de 13,6% em relação aos R$ 921 milhões de 2018) e 2.411 unidades fabricadas (contra 2.145 do ano anterior, aumento de 12,4%). Marcopolo México, Superpolo (Colômbia) e Volgren (Austrália) foram os destaques positivos, com resultados crescentes. Enquanto as duas primeiras elevaram produção e resultados frente a 2018, a operação australiana, mesmo com diminuição de volumes, conseguiu reverter a condição de prejuízo do ano anterior.

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