FIP Shelf 119 adquire a Codesa em primeira desestatização portuária

A vencedora do leilão investirá pelo menos R$ 850 milhões, sendo R$ 335 milhões na ampliação dos portos de Vitória e de Barra do Riacho, pelos próximos 35 anos

A FIP Shelf 119 Multiestratégia adquire a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) na primeira desestatização do setor portuário no Brasil.

A FIP Shelf 119 Multiestratégia adquire a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) na primeira desestatização do setor portuário no Brasil. A vencedora do leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, investirá pelo menos R$ 850 milhões, sendo R$ 335 milhões na ampliação dos portos de Vitória e de Barra do Riacho, pelos próximos 35 anos. O certame teve quatro dezenas de lances e chegou a uma outorga de R$ 106 milhões, a disputa ficou entre duas empresas.

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Com a desestatização, a Codesa deixa de ser uma empresa pública e torna-se de capital privado após o pagamento de R$ 326 milhões por suas ações. A nova companhia vira concessionária dos dois portos com fiscalização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A modelagem inédita no Brasil foi proposta pelo Ministério da Infraestrutura e estruturada pela Fábrica de Projetos do BNDES.

“A bem-sucedida desestatização da Codesa nos mostra que o futuro da infraestrutura de transportes está cada vez mais próxima da gente. Com os investimentos previstos, será possível dotar os portos de Vitória e de Barra do Riacho das melhores práticas e tecnologias existente no mundo hoje. Na prática, é desenvolvimento, empregos e aprimoramento de toda a cadeia logística brasileira”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

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De imediato, o arrendatário deverá aportar R$ 55 milhões na recuperação estrutural de todo o complexo portuário, R$ 34 milhões na recuperação dos berços dos terminais Peiú e de São Torquato e mais de R$ 270 milhões na modernização do canal de acesso. Também estão previstos R$ 10 milhões como contrapartida na reforma de armazéns e em melhorias urbanas no acesso ao porto. “Esse contrato pioneiro tem o potencial de mudar todo o cenário do nosso setor portuário”, afirmou o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni.

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