Rusal pode cortar produção de alumínio em 6%
A United Co. Rusal, maior produtora de alumínio do mundo, disse que pode cortar a produção de alumínio em 6% nos próximos 18 meses, citando a desaceleração econômica mundial, o que deverá afetar o mercado do metal. Embora a produção tenha subido 1%, para 4,123 milhões de toneladas em 2011, a companhia confirmou que o consumo diminuiu no último semestre do ano passado, à medida que a recuperação econômica foi prejudicada pelos problemas da dívida da zona do euro, pressionando o preço do alumínio.
“(Uma) significante parcela da capacidade primária de alumínio do mundo e da Europa se tornou não lucrativa”, levando ao fechamento parcial ou total de algumas fundições”, disse a companhia em um comunicado, acrescentando que prevê um corte de entre 6% e 8% da capacidade de produção mundial no primeiro semestre de 2012.
O contrato do alumínio para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caiu 28% em relação ao pico em 2011 no início de maio até 31 de dezembro do ano passado, quando foi cotado em US$ 2.020,00 a tonelada. O contrato fechou em US$ 2.244,00 a tonelada na sexta-feira, uma alta de 11%, em bases anuais, mas bem abaixo do nível de US$ 2.803,00 a tonelada registrado no dia 3 de maio.
A Risal afirmou que adiou o registro das vendas de alumínio produzido entre o fim de 2011 e início de 2012, para que a receita destas vendas seja refletida no primeiro trimestre deste ano. A produção total de alumínio subiu 1% em 2011, para 4,123 milhões de toneladas, puxada amplamente pela forte demanda no primeiro semestre do ano passado, segundo a companhia, que é controlada pelo bilionário russo Oleg Deripaska. As informações são da Dow Jones.
Transpooline