Uma análise divulgada pela Afeevas (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controles de Emissões Veiculares na América do Sul) aponta que o consumo do Arla 32 ficou 45% abaixo do necessário para a frota de pesados no primeiro semestre, comparado com o diesel S-10.
Embora ainda seja baixo, o índice é considerado positivo pela associação em relação ao déficit constatado em 2017. “Porém é ainda muito inferior ao necessário para atender a legislação do Proconve P7”, diz nota enviada pela Afeevas.
As fiscalizações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal e o Ibama em todo o país, aliado ao Scantool (aparelho que lê informações no OBS do veículo) ajudam a identificar as fraudes e reduzir esse déficit.
“Nós identificamos uma evolução no cenário. Grande parte desse processo se deve às fiscalizações que estão sendo realizadas nas estradas de todo o país. Além disso, percebemos que as transportadoras estão mais conscientes em relação às fraudes praticadas contra o ARLA 32. Esse é um processo gradual, mas a nossa expectativa é que o mercado entenda que as irregularidades praticadas prejudicam a sociedade e a economia do país como um todo”, comenta Elcio Farah, diretor adjunto da AFEEVAS.