Pirelli inaugura fábrica no México

Empresa irá investir US$ 300 milhões no país até 2015


Empresa irá investir US$ 300 milhões no país até 2015

A Pirelli inaugurou em 31 de maio a nova fábrica no México, em Silao, no estado de Guanajuato. A inauguração contou com a participação do presidente do México, Felipe Calderón Hinojosa, e do presidente e CEO da Pirelli, Marco Tronchetti Provera, junto com o Governador do Estado de Guanajuato, Héctor López Santillana, o Ministro da Economia do México, Bruno Ferrari, o prefeito de Silao, Juan Tovar Torres, o Diretor Geral da ProMexico, Carlos Guzmán, e o Embaixador da Itália no México, Roberto Spinelli.

A nova fábrica, a primeira da Pirelli no México e a 22ª planta de pneus em todo o mundo, tem foco principalmente no segmento Premium, produzindo pneus de Alto Desempenho e Ultra-Alto Desempenho para automóveis e utilitários esportivos para os mercados locais e todos os mercados do bloco NAFTA. A fábrica ocupa uma área de 135.000 metros quadrados, e sua capacidade chegará a 400.000 peças até o final deste ano, aumentando para 3,5 milhões na primeira fase de desenvolvimento, que encerra em 2015. Quando estiver em operação com capacidade total, em 2007, a produção deverá ser de 5,5 milhões de peças.

O investimento da Pirelli, já incluído no plano industrial, será de cerca de 300 milhões de dólares de 2011 até 2015. Até 2017, mais 100 milhões de dólares serão investidos, num total estimado de cerca de 400 milhões de dólares. A nova planta da Pirelli, que está equipada com a tecnologia e processos de produção mais avançados do grupo, irá criar cerca de 1.000 novos postos de trabalho até 2013: 700 vagas no grupo e 300 externas. Quando estiver em operação total, a planta vai acrescentar mais 700 funcionários diretos e 100 indiretos, chegando a um total de 1.800 empregos.
O Presidente e CEO da Pirelli, Marco Tronchetti Provera, afirmou: “A inauguração da nova fábrica no México representa um passo importante em nosso plano de desenvolvimento internacional. Este é um país que oferece excelentes oportunidades, por causa da dinâmica positiva da demanda local e da sua posição estratégica, criando uma base industrial ideal para servir todo o bloco Nafta, que nós consideramos um dos mais promissores para o sucesso de nossa estratégia Premium”.

De acordo com o foco estratégico da Pirelli no segmento Premium, segmento com o qual o grupo pretende alcançar na liderança mundial em 2015, a produção da planta de Silao será principalmente de produtos de alta e altíssima qualidade (Carros e Utilitários Esportivos) e vai atender todo o Nafta: 30% da produção, de acordo com a estratégia de atuação local da Pirelli, vai atender à demanda crescente do México, enquanto os 70% restantes vão para o mercado dos EUA e, em menor grau, ao Canadá.
A nova fábrica vai complementar a fábrica que o grupo já tem no bloco Nafta em Roma, na Georgia (EUA), especializada em produção com o emprego da tecnologia MIRS, com uma produção anual de 400.000 peças, para que a produção total da Pirelli na região, em 2015, seja de 3,9 milhões de pneus, aumentando para 5,9 milhões de peças, em 2017. Isso vai resultar em um reforço decidido do grupo nesta área geográfica: de fato, graças à nova fábrica, a Pirelli será capaz de aumentar sua capacidade para satisfazer a demanda do bloco Nafta, através da produção local, que, em 2011, respondeu por 6% e subirá para 11% em 2012 e, finalmente, chegará a 53%, em 2015. A nova fábrica no México também vai proporcionar uma redução nos custos logísticos, oferecer um serviço mais eficiente ao cliente, resultar em menos importações do Brasil e liberar a sua capacidade de produção que hoje serve ao bloco Nafta, permitindo que a produção brasileira esteja voltada para a América Latina.

Na região Nafta, o mercado de pneus no segmento de carros deve crescer, em média, 2,1% por ano, até 361 milhões de peças no final de 2015, o que representa uma oportunidade para o desenvolvimento internacional da Pirelli, levando em conta que se espera um crescimento médio anual de 6% do segmento Premium. Conforme indicado em seu plano industrial, a receita da Pirelli, nesta área, será de cerca de 710 milhões de Euros, em 2014, com uma taxa de crescimento média anual de 7,1%, em 2011, e será igual ou maior a 9% das receitas totais, no final de 2014.
Particularmente, em 2014, 66% das receitas da Pirelli no bloco virão do segmento Premium (30% do segmento Medium e 4% do segmento Standard), um aumento acentuado de 55% (36% Medium e 9% Standard) no final do 2011.

De acordo com a estratégia de inovação tecnológica constante nas plantas da Pirelli – que, em 2015, vai significar que 60% da produção virá de fábricas/instalações com menos de 10 anos de existência e compromisso do grupo com a sustentabilidade -, a nova fábrica no México, junto com o centro em Settimo Torinese, é uma das mais avançadas tecnologicamente e foi construída com grande atenção para a redução do seu impacto ambiental em termos de processos e de produtos. Na nova fábrica, a produção esperada implicará em um grande compromisso com a produção de pneus de acordo com a estratégia de “green performance” da Pirelli, o que significa que os pneus combinam desempenho na estrada com a redução do impacto ambiental por meio da menor resistência à rolagem – o que significa menor consumo de combustível e redução de ruído.

Desde as fases de planejamento, os temas ambientais e de energia receberam muita atenção na fábrica do México, o que causou, entre outras coisas, a criação de um centro para o tratamento de água residual visando otimizar o consumo. Uma série de sensores em estado de arte também foi instalada ao longo da fábrica, para reduzir, no mínimo, o desperdício de água e de energia elétrica. Para preservar o equilíbrio ambiental, a Pirelli também replantou na área ao redor da fábrica todas as árvores que foram extraídas para a construção. Portanto, as características do local são uma contribuição significativa para a realização das metas de sustentabilidade ambiental que a Pirelli determinou para si mesma no plano industrial, apresentado em novembro passado, em Londres, e que exigem uma redução de até 2015 de 70% no consumo específico de água em relação a 2009, uma melhoria de 15% na eficiência energética específica e, também, uma redução das emissões específicas de CO2 em 15% até 2015.

Divulgação

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