Medidas anunciadas surtiram efeito contrario para caminhoneiros

As medidas anunciadas pelo governo na última terça-feira (16) surtiram efeito contrario para os caminhoneiros. De acordo com publicação do jornal O Estado de S. Paulo, os transportadores de cargas perderam a paciência ontem nos grupos do WhatsApp. Além disso, alguns falaram de uma nova greve no dia 21 de maio, caso não haja nenhuma melhoria.

Segundo os participantes do grupo, liberar crédito para um categoria em crise financeira por causa da escassez de frete não resolve o problema e pode até gerar novos conflitos, como o aumento do endividamento.

Veja mais: BNDES oferecerá crédito de até R$ 30 mil para caminhoneiros autônomos.

” Pode até colocar pneu novo, motor novo, mas se não tiver carga para carregar, não adianta nada. A economia precisa melhorar”, declarou caminhoneiro.

Para o representante da CNT, Ivar Luiz Schmidt, as medidas mais provocam rebelião entre os motoristas do que ajudam. Segundo o representante, a maioria dos motoristas atualmente estão negativados, o que dificulta a liberação de novos empréstimos.

Outra liderança da CNT da região de Brasilia, Aldacir Cadarone, o volume de crédito que será disponibilizado pode atender apenas 16 mil caminhoneiros, sendo hoje mais de 2 milhões no país.

“Percebemos que o setor tem tido portas abetas no governo para levar suas reivindicações, mas as medidas que saem do gabinete não atendem nossos pleitos”, afirma Aldacir.

Posicionamento dos caminhoneiros

De acordo com o jornal, os caminhoneiros se movem nos grupos de WhatsAPP para criar uma nova liderança para negociar com o governo. Eles reconhecem que os danos que seriam causados por uma nova greve e buscam outras alternativas. Entretanto, deixam claro que não vão ficar quietos se os problemas persistirem.

Fonte: O Estado de S. Paulo.

 

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