CNI reafirma posição contrária ao tabelamento do frete

Para a indústria, fixação de preços mínimos prejudica livre mercado e já trouxe efeitos negativos para a economia e para a recuperação do mercado de trabalho

O setor industrial lamentou a decisão do Supremo Tribunal Federal de retirar da pauta as ações para definir a constitucionalidade da tabela de frete.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vê com  maus olhos os efeitos do tabelamento do frete. De acordo com a CNI, a tabela não representa uma solução. Segundo posicionamento oficial da companhia, eventuais indexações de preços podem ser prejudiciais para a economia e para a livre concorrência.

“A política de preços mínimos traz distorções para a economia e não representa solução eficaz para os problemas hoje enfrentados por caminhoneiros autônomos”, afirma o presidente da CNI em exercício, Glauco José Côrte.

Leia mais: Tabela de frete está sendo construída de forma técnica, afirma governo

Estudo recente da entidade mostrou os impactos negativos trazidos à economia brasileira em 2018 pela política de tabelamento. Dentre eles a redução do crescimento do PIB em R$ 7,2 bilhões e prejuízos à recuperação do mercado de trabalho. De acordo com a CNI, com menor crescimento da economia, 203 mil postos de trabalho deixaram de ser criados.

 

Compartilhe nas redes sociais

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, entre com seu comentário
Por favor, entre com seu Nome aqui!