ANP aprova maior taxa de biodiesel no diesel

A Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio) conseguiu obter uma liminar para anular a decisão da última quinta-feira, 13, da Agência Nacional

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou hoje (7) o aumento da mistura do biodiesel de 10% para 11% no óleo diesel. Dessa forma, a novo percentual passá a ser permitido a partir de 1º de setembro. De acordo com testes feitos pelo Instituto Nacional de Tecnologia, a nova taxa se mostrou satisfatória.

De acordo com despacho da ANP  percentual de adição foi fixado em até 15%, em volume. Assim, o percentual mínimo deve obedecer ao cronograma previsto na Resolução CNPE nº 16, de 2018.

Segundo a nota divulgada pela ANP, a mesma medida configura o desfecho de providências definidas em reunião ocorrida no fim de abril deste ano no Ministério de Minas e Energia (MME), que abrange a publicação da Resolução ANP nº 798, de 1º de agosto deste ano. Portanto, elevando o valor da estabilidade oxidativa do biodiesel de 8 para 12 horas. Além disso “tornando obrigatório o uso de aditivo antioxidante na produção desse biocombustível. Bem como, a edição de relatório, pelo MME, dando por satisfatórios os testes e ensaios para validação da utilização de biodiesel B15 em motores e veículos a partir de resultados de estudos realizados pelo Instituto Nacional de Tecnologia”.

Com a elevação, de 10% para 11%, do teor de biodiesel na mistura com o diesel mineral, a ANP procederá às devidas alterações no Edital do 68º Leilão de Biodiesel, adiando sua realização para o dia 12 deste mês.

Abiove comemora alteração

Atualmente, cerca de 80% do biodiesel no Brasil é produzido a partir do óleo de soja. Com isso, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) requeria uma maior adição de biodiesel no diesel. “O biodiesel é parte fundamental das metas previstas na política RenovaBio. Dessa forma, o aumento da mistura no diesel comum está alinhado com a tendência mundial de redução na emissão de gases de efeito estufa”.

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Fonte: Agência Brasil

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