Veto de Bolsonaro ao auxílio para o transporte urbano é mantido no congresso

De acordo com avaliação do presidente da NTU, Francisco Christovam, em caso de nova alta do diesel a população pode sofrer com

O veto do Presidente Jair Bolsonaro ao auxílio emergencial para empresas do transporte urbano foi mantido. Em sessão nesta quarta-feira, 17, parlamentares decidiram manter a decisão que nega o projeto de lei (PL) 3364/20 do deputado Fabio Schiochet que propôs um auxílio emergencial de R$ 4 bilhões para sistemas de transportes em cidades acima de 200 mil habitantes.

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Entidades como a CNT (Confederação Nacional do Transporte), NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), já alertavam para a necessidade de aprovação desse socorro para o setor em função das consequências da pandemia sobre o segmento.

Entidades alarmam situação delicada

De acordo com levantamento da NTU, inclusive, o transporte urbano no país já acumula quase R$ 12 bilhões de reais de prejuízo. Além disso, a associação classificou o cenário das empresas como ‘à beira da falência”. No entanto, o apelo não foi suficiente para derrubar o veto presidencial, que recebeu 443 votos a favor da manutenção contra apenas 20 para ser anulado.

Em dezembro, quando Bolsonaro decidiu vetar o recurso a CNT declarou em nota receber a notícia com perplexidade a decisão. Confira esse trecho da nota divulgada pela entidade na época:

O veto integral compromete a sustentabilidade dos sistemas e coloca em risco milhares de empregos diretos e indiretos, além da arrecadação de tributos do próprio Estado. Sem o socorro financeiro, os transportadores terão dificuldades também para garantir o preço atual das tarifas. Assim, onerando a população mais carente, que é a maior dependente dos sistemas de transporte público do país.”

Com a manutenção da negativa, é possível que sejam ainda mais comum greves, aumentos de tarifas, demissões, e até quebras financeiras em empresas do segmento.  

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