Transações de veículos usados caem 2,1% em junho

O único segmento a apresentar alta no acumulado do 1º semestre foi o de ônibus

As transações de veículos usados apresentaram queda de 2,1% em junho, na comparação com o mês anterior. Vale ressaltar que

As transações de veículos usados apresentaram queda de 2,1% em junho, na comparação com o mês anterior. Vale ressaltar que o mês teve menos dias úteis (21, em junho, ante 22, em maio). As informações são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE).

No acumulado do 1º semestre, a baixa foi de 18,1% sobre os seis primeiros meses de 2021. Nas vendas diárias, no entanto, o mês de junho teve resultado 2,5% superior em relação a maio.

“Apesar da retração no mês, o volume foi próximo ao registrado em maio, que teve o melhor desempenho no ano até o momento. Vale destacar que o resultado nas vendas diárias foi positivo, em 4%, para Automóveis e Comerciais Leves e, em 2,5% para o setor como um todo”, afirma Andreta Jr., Presidente da FENABRAVE.

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A comercialização de Caminhões teve queda de 2,1% em junho sobre maio, totalizando pouco menos de 30 mil transações e, no 1º semestre, a queda foi superior a 23,6%, em função da maior oferta de novos no mercado interno.

O segmento de Implementos Rodoviários, por sua vez, registrou queda de 4,7%, em junho e acompanhou a queda de caminhões usados, com retração de mais de 23% (conforme tabela).

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As transações de Ônibus, único segmento a ter alta no acumulado do 1º semestre de 2022, retraíram 3,9% no mês de junho sobre maio.

As transações de Automóveis e Comerciais Leves caíram 0,7%, somando um total de 843.703 unidades em junho. Os modelos com até 3 anos de fabricação corresponderam a 11,4% do total transacionado no mês. No acumulado do semestre, a participação desses veículos foi de 10,6%.

Segundo Andreta, como muitos usados são utilizados como forma de pagamento, na compra de um veículo novo, a queda na oferta de modelos 0km, por conta ainda da crise de abastecimento global, acaba impactando, também, na venda de seminovos e usados. “Um agravante é a exigibilidade com relação a análise de crédito para esse mercado, que tem enfrentado maior restrição na liberação de financiamentos”, completa.

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