TNT volta ao equilíbrio financeiro e inaugura novo terminal rodoaéreo

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Depois de alcançar o equilíbrio financeiro no primeiro trimestre de 2014, após quase cinco anos de prejuízos, a TNT investe em uma nova frente, como parte do plano de recuperação da empresa no Brasil. A subsidiária acaba de inaugurar um novo terminal da divisão rodoaérea, instalado na filial Remédios, na capital paulista. A unidade ocupa uma área de 700 m2 e conta com 12 docas para carga e descarga. “A mudança para o novo local vai agilizar ainda mais a operacionalização das cargas”, aposta Walfredo da Silveira Junior – Gerente de Transporte Aéreo Nacional da TNT (foto).  Na visão do executivo, o novo terminal vai possibilitar um incremento de 40% no volumes até o final do ano, hoje na casa de 200 toneladas/dia em média.

Para garantir a segurança, toda a área dispõe de monitoramento por câmaras com alcance até no interior dos caminhões. Além de uma área de acesso restrito e temperatura controlada, certificada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a guarda de cargas de produtos farmacêuticos e cosméticos.

Estrutura A divisão rodoaérea conta com uma frota dedicada de 28 veículos de diversos portes, que pode chegar a um total de 160 unidades em regime compartilhado com a operação local da TNT.  Pelo fato de transportar mercadorias de alto valor agregado como eletroeletrônicos, entre outros, a frota conta ainda com nove caminhões blindados e equipados com tecnologia de ponta para evitar roubos e assaltos. Para atender a demanda de mais de dois conhecimentos no Brasil, a divisão também utiliza diariamente cinco voos cargueiros, de grandes companhias aéreas nacionais, além de espaços em voos comerciais e o uso de aeronaves menores de empresas regionais.

O investimento na especialidade é parte da estratégia de continuar apostando no mercado brasileiro, depois da decisão da matriz holandesa de desistir da venda das operações rodoviárias no país, explica Cristiano Koga, diretor de vendas e marketing da empresa.

Segundo ele, o empate entre receitas e despesas é resultado do plano de recuperação da companhia, implementado a partir de junho de 2012, que se assentou em três pilares básicos. O primeiro focou o crescimento rentável, que levou a TNT a reajustar preços da tarifas, aferir cubagem e peso das cargas com mais precisão, cobrar por serviços adicionais e dispensar cliente deficitários. O segundo foi a otimização dos custos e ativos, com o enxugamento de sua estrutura operacional e a redução do quadro de funcionários. E, por último, o investimento em novos equipamentos como o sorter de São Paulo e Campinas e no aumento do cash flow. “Todo esse esforço resultou no crescimento de 6% das receitas em 2013 e a projeção de 10% para esse ano”, comemora Cristiano Koga.

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