O setor industrial lamentou a decisão do Supremo Tribunal Federal de retirar da pauta as ações para definir a constitucionalidade da tabela de frete. Além disso, em nota divulgada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) o setor defende o fim da tabela. Segundo posicionamento, a tabela de frete viola os princípios da livre iniciativa, concorrência e defesa do consumidor.
Ainda de acordo com a nota, a CNI acredita que a continuidade da tabela contribui para a verticalização do transporte. Ou seja, incentiva que mais empresas passem a comprar caminhões e investir na frota própria. O setor industrial defende ainda que a situação dos caminhoneiros só será melhorada com crescimento econômico e, consequente, aumento na demanda.
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Entretanto, enquanto isso não acontece, em reuniões de negociações intermediadas pelo ministério da Infraestrutura, o setor se comprometeu a incentivar mais contratações de terceiros e incentivo ao cooperativismo. Dessa forma, com intuito de diminuir distorções do mercado.
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Agora, com o adiamento do julgamento a industria pede, ao menos, que seja revogada a suspensão da nova tabela. Dessa forma, passariam a valer os valores atualizados em resolução da ANTT após estudos da ESAL. Segundo a industria, ainda que indesejável, a tabela elaborada após dados do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (Esalq-Log), da Universidade de São Paulo (USP), é o que mais se aproxima do ideal. Vale ressaltar, que a suspensão dos valores ocorreu após insatisfação dos caminhoneiros.