Setor de transporte urbano defende segurança viária

Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) adere ao programa Laço Amarelo, do Observatório Nacional de Segurança Viária

NTU

A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), que representa mais de 500 empresas de ônibus no Brasil, passa a reforçar o grupo de entidades que aderiram ao programa Laço Amarelo. A partir de agora, a Associação terá acesso direto a conteúdos educativos e levantamentos sobre trânsito e poderá divulgá-los nos canais internos de comunicação, contribuindo para endossar ações em prol da segurança viária.

Os materiais educativos e informativos serão disponibilizados pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), gestor do programa Laço Amarelo. “De posse desses conteúdos informativos do Observatório vamos reforçar o que sempre defendemos na prática, que o ônibus e o transporte público em geral são os meios mais seguros para os deslocamentos diários”, informa o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha.

Segundo o levantamento sobre mortes no trânsito por meio de locomoção, realizado pelo ONSV, a motocicleta é o veículo que mais mata no Brasil.  Das 37,3 mil mortes ocorridas no trânsito brasileiro em 2016, as motocicletas foram responsáveis por 12,1 mil, o que representa 32% do total. O automóvel vem em segundo lugar, com 24% das vítimas, enquanto ônibus e caminhões juntos estão no fim da fila, com 0,93% dos casos.

O diretor-presidente do ONSV, José Aurelio Ramalho, também enfatiza a importância do transporte público na redução de acidentes de trânsito. “Enquanto os acidentes com motocicletas crescem, os causados por ônibus vêm diminuindo ano a ano, conforme apontam os estudos. Por isso, precisamos mudar nossa forma de nos locomover”, reforça Ramalho e defende a criação de políticas públicas que incentivem o uso do transporte público em detrimento do individual. “Estamos muito felizes em termos a NTU como parceira nesse trabalho de formiguinha, que é propor a quebra de paradigmas e incentivar o comportamento seguro”, afirma o diretor-presidente.

O Programa Laço Amarelo reconhece boas ações e permite que empresas, entidades e governos colaborem ainda mais com projetos estruturados na busca por um trânsito mais seguro. Ele foi criado em 2017 e já conta com a adesão de 25 entidades. De acordo com o ONSV, é por meio dele que se mantêm ações alinhadas com o Movimento Maio Amarelo durante todo o ano, para conscientizar o cidadão de que nenhuma morte no trânsito é aceitável.

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