De acordo com a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) divulgada pelo IBGE nesta semana, o setor de transporte registrou queda de 9% em março, no volume de serviços. Dessa forma, registrando a segunda retração mais intensa da série histórica. A queda fica atrás apenas do período da paralisação dos caminhoneiros que ocorreu em maio de 2018, quando a recuo foi de 9,5%.
O segmento mais atingido foi o de transporte aéreo, que registrou retração de 27,5%, a maior de toda a série histórica. No transporte terrestre, por sua vez, a queda foi de 10,6%. Os serviços auxiliares de transporte e correio e armazenagem tiveram retração de 0,8%. No transporte aquaviário, o cenário é de estabilidade.
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Segundo a análise da Confederação Nacional do Transporte, é importante destacar que esses dados refletem um cenário do início da pandemia que assolou o Brasil e impactou o setor a partir da segunda quinzena de março.
“Esperamos um cenário ainda mais crítico a partir da coleta de dados de abril. Esses primeiros números refletem apenas o início da crise no setor”, destaca o presidente da CNT, Vander Costa.