O setor de transporte começa o ano contratando mais que demitindo. Esse foi o resultado do primeiro trimestre apresentado pelo Painel do Emprego no Transporte, da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Foram 180.191 admissões e 158.700 desligamentos de janeiro a março, isso equivale a um saldo de 21.491 postos de trabalho. Após fechar 2020 com saldo de empregos negativo, a diferença entre admissões e desligamentos começa a registrar recuperação, mesmo com as restrições sanitárias.
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Apesar de o mês de janeiro ter fechado com número de empregos negativos, -138, fevereiro e março apontaram recuperação crescente, 9.799 e 11.830, respectivamente.
Quando esse número é analisado separadamente por unidade da federação, o Rio de Janeiro é o que teve o pior desempenho no setor. Segue com baixa de 2.031 postos de trabalho. A região sudeste se destaca com saldo positivo devido ao estado de São Paulo, que, no período, registrou 9.604 contratações a mais que desligamentos.
Quando considerado os diferentes modais no acumulado do trimestre, o transporte rodoviário de cargas é o setor que tem elevado esses números. O setor mantem a tendência de crescimento na criação de empregos formais e fechou o período com +33.768 postos de trabalho.
Por outro lado, o transporte rodoviário de passageiros urbano segue a tendência de redução. Sendo assim, fechou o trimestre com -9.985 vagas. O seguimento tem sido um dos mais afetados pelas restrições de circulação de pessoas.