SETCESP realiza 5ª Conferência com tema central a nova Tabela de Pisos Mínimos de Frete

A SETCESP realizou a 5ª Conferência da entidade, evento que debate assuntos que estão envolvidos diretamente nas operações das empresas de transporte, em São Paulo nesta última quarta-feira (27). O evento que também debate as tarifas de frete praticadas pelo setor, teve como tema central “ESALQ e a nova Tabela de Pisos Mínimos de Frete”.

“O principal objetivo desse evento é reverberar e multiplicar o que aconteceu no último CONET da NTC&Logística trazendo para os transportadores paulistas tudo o que aconteceu nesse importante evento. Na conferência discutimos também assuntos muito importantes para o setor e nesse ano não poderíamos deixar de discutir o caso do Piso Mínimo do Transporte Rodoviário de Cargas”, disse o presidente da SETCESP, Tayguara Helou.

O assessor técnico da NTC&Logística, Lauro Valdívia, foi o primeiro palestrante do evento. Valdívia falou sobre a Defasagem de Tarifas de Frete no TRC. “O mais importante é alertar, de tempos em tempos, os empresários de transporte sobre a defasagem do frete, já que o mercado ainda está cobrando abaixo dos custos, e com isso não só acabar com a defasagem, mas orientar os transportadores sobra a cobrança de todos os componentes tarifários como o Frete Valor e o GRIS, por exemplo”, explicou Lauro.

Em seguida, o assessor executivo e jurídico do SETCESP, Adauto Bentivegna Filho, falou sobre os aspectos legais, aplicações de multas e indenizações sobre o Piso Mínimo de Frete. Para ele, o papel da entidade é orientar as empresas em relação a nova Lei, amparar aqueles que estão com dificuldades e ajudar as empresas que tem condições de fazer o seu preço sem precisar do piso mínimo.

O tema central do evento foi apresentado pelo Profº José Vicente Caixeta Filho, Coordenador do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da ESALQ/USP, abordou os principais pontos do trabalho que está sendo realizado pela ESALQ para a Adequação do Piso Mínimo de Frete.

“Em comparação com o que está vigendo, estamos incluindo novas categorias de cargas, que passam de 5 para 11 e desconsiderando aquelas combinações de veículos que não fazem sentido, também passamos a considerar a distância efetiva e não mais a faixa de distância e tudo isso baseado em uma estrutura de custos, fixos e variáveis, que tem seus principais parâmetros gerados a partir das pesquisas que temos feito com o segmento que tem envolvido, naturalmente, as empresas de transporte”, falou.

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