Receita da Marcopolo cresce 45% em nove meses e soma R$ 2,9 bi

A Marcopolo acusou um crescimento de 45,5% na receita líquida consolidada, relativa aos nove primeiros meses do ano de 2018. Com isso, o faturamento alcançou a cifra de R$ 2,957 bilhões, contra R$2,032 bilhões, contabilizados no mesmo período de 2017.

Este é o melhor desempenho alcançado pela empresa nos três trimestres de um ano desde que passou apresentar os resultados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS – International Financial Reporting Standards, estabelecido pelo IASB – International Accounting Standards Board.

O resultado foi puxado pelo crescimento de 82,0% no mercado brasileiro, com receita de R$ 1,412 bilhão, e de 34,0% nas exportações, que alcançaram R$ 888,0 milhões, contra R$ 776,0 milhões (mercado brasileiro), R$ 662,8 milhões (exportações) alcançados nos nove meses do ano passado. O lucro líquido cresceu 165% e alcançou R$ 119,0 milhões, contra R$ 44,9 milhões nos três trimestres de 2017.

Segundo José Antonio Valiati, CFO e diretor de Relações com Investidores da Marcopolo, o terceiro trimestre de 2018 apresentou crescimento nas vendas de rodoviários para o mercado interno (109,3% em relação ao 3T17), de veículos para o Caminho da Escola (1.038 unidades) e no aumento da produção nas fábricas no exterior, que passou de 510 unidades, em 2017, para 608 unidades. “Este desempenho fez com que a empresa mantivesse a trajetória de crescimento registrada no primeiro e segundo trimestre deste ano e alcançasse um bom resultado”, salienta o executivo.

Nos nove meses de 2018, a Marcopolo produziu em suas fábricas no Brasil 10.422 unidades, contra 6.126. No mesmo período de 2017, com crescimento de 70,1%. Foram 3.056 ônibus rodoviários, 3.714 urbanos, 1.828 micro-ônibus e 1.824 unidades da marca Volare.

No mercado de rodoviários, o crescimento de produção foi beneficiado pela entrada em vigor, desde o dia 15 de outubro, da regra que determina que novos ônibus devam ser equipados com elevadores de acessibilidade, pela renovação das frotas dos operadores das linhas interestaduais e internacionais, e pela retomada dos segmentos de fretamento e turismo. Nos urbanos, o desempenho também foi beneficiado pelas entregas de urbanos para o programa Caminho da Escola. Depois de quatro anos de retração, este ano ocorreram licitações e já foram entregues 1.626 unidades.

Nas operações internacionais, os destaques no terceiro trimestre foram as unidades da Polomex (México) e Volgren (Austrália), que apresentaram crescimento de 32,4% (319 contra 241 unidades) e 21,5% (147 contra 121 unidades), respectivamente, em relação ao mesmo período de 2017.

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