Há dois dias, um número entre 1,8 mil e 2 mil caminhões estão parados na fronteira da Argentina com o Chile. A fila de veículos começou após o governo chileno exigir que os caminhoneiros apresentem testes negativos de Covid-19, segundo os trabalhadores de transporte.
Cerca de 900 caminhões argentinos cruzam diariamente a passagem Cristo Redentor, mais importante ligação entre os dois países, na Cordilheira dos Andes.
“Estamos falando de 2 mil ou 1,8 mil caminhões. Vêm de todo o Mercosul. Segundo as estatísticas de tráfego, 50% são argentinos, 30% brasileiros, e o restante de outros países”, disse Daniel Gallart, da Associação de Proprietários de Caminhões de Mendoza, à agência de notícias France Presse.
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A Federação Argentina de Entidades Empresariais do Autotransporte de Cargas da Argentina exige que o Chile abra mais postos de atendimento devido ao endurecimento do controle na fronteira. “Não questionamos a medida soberana de um país, mas sim as consequências que esta decisão provoca. Não somos contra testar os motoristas, mas isso deveria ser ágil”, afirmou a federação em um comunicado.
Gallart comenta a possibilidade da rede de suprimentos ser cortada. O impasse na fronteira representa perdas de milhões de dólares para o comércio internacional da Argentina através de portos do Oceano Pacífico, no Chile, e os caminhoneiros argentinos pediram a intervenção formal do Ministério das Relações Exteriores do país.
Fonte: G1