Presidente da Fiat afirma: “Poucos fornecedores automotivos resistem depois de junho”

De acordo com o presidente da FCA Fiat Chrysler América Latina, Antonio Filosa, a crise causada pela pandemia do coronavírus vai atingir em cheio a

De acordo com o presidente da FCA Fiat Chrysler América Latina, Antonio Filosa, a crise causada pela pandemia do coronavírus vai atingir em cheio a indústria automotiva nas próximas semanas. Segundo o executivo, que zerou as vendas, fortes quedas na demanda devem acontecer até o quarto trimestre deste ano.

Ainda mais, fique por dentro das notícias através das nossas redes sociais: Instagram e Twitter 

Para Filosa, o emprego na montadora está garantido até pelo menos novembro para atravessar a crise. No entanto, a situação da cadeia de fornecimento preocupa.

“Nós teremos fornecedores, sobretudo pequenos e médios, em processo de falência. Então, mais do que perder empregos, o que já é dramático, estamos falando de perder parte da cadeia. O final de maio já será um mês de grande problema. Entretanto, eu enxergo nenhuma ou pouquíssimas capazes de passar até junho”, diz.

LEIA MAIS: Acompanhe o impacto da pandemia de coronavírus no transporte rodoviário de cargas e passageiros

Com a produção ainda suspensa, nos próximos dias, o executivo, fará um simulado para testar as medidas de segurança da fábrica. De acordo com o presidente, a montadora italiana vai preparar as condições internas. No entanto, ressalva que a retomada só virá se o cenário externo da pandemia permitir.

Além disso, o presidente da Fiat falou sobre o atraso da chegada dos veículos elétricos. A crise, somada ao câmbio e à queda do petróleo, posterga o futuro para a chegada da tecnologia no país, mas o projeto está mantido, segundo Filosa.

Compartilhe nas redes sociais

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, entre com seu comentário
Por favor, entre com seu Nome aqui!