Presidente da CNT avalia impacto da economia brasileira no setor de transporte

O presidente da CNT e dos conselhos nacionais do SEST e do SENAT, Vander Costa, avaliou o impacto da economia brasileira atual no setor de transporte. Segundo ele, o transporte reflete a economia, e o crescimento está aquém do esperado. No entanto, mantém a expectativa de melhoria da situação do país, especialmente após a reforma da Previdência.

O modal rodoviário é o que tem sofrido maior impacto, com o fluxo de veículos 8,8% abaixo do registrado antes da crise (início de 2014), é o que aponta o estudo da Confederação. Já os demais modais, também estão sendo afetados de formas diferentes.

De acordo com Vander, a questão da segurança pública no modal rodoviário é o roubo de cargas, que ainda encarece mais o preço do rodoviário e faz com que a competição com os outros modais seja mais acirrada. “Nosso pleito, junto com o governo, é no sentido de combater efetivamente o roubo de carga, atingindo quem se beneficia do roubo de carga, que é o receptador. No final do ano passado, conseguimos aprovar no Congresso uma lei que suspendia o CNPJ de quem fosse comprovadamente receptador. Infelizmente, no começo deste ano, o presidente Bolsonaro vetou”, disse Vander.

No entanto, reafirma que o trabalho continua, e espera que o governo tome a iniciativa de realmente atacar o roubo de carga, não somente aumentando o tempo de prisão de quem foi o agente que roubou a carga, mas atingindo o objetivo de quem rouba a carga, que é o lucro. “Entendemos que é uma punição econômica que vai fazer com que se desestimule o roubo de cargas”, complementou.

Em relação a expectativa geral para o transporte em 2019, o presidente da CNT acredita que o transporte vai acompanhar a economia brasileira.

” Continuamos otimistas de que o governo Bolsonaro vai conseguir aprovar a reforma da Previdência. Temos defendido e trabalhado junto aos deputados de que nesse momento é mais importante trabalhar pelo Brasil. A reforma é necessária para o povo brasileiro, para garantir a sobrevivência dos estados, municípios e governo federal. É afastar um pouco a preocupação de se reeleger e trabalhar pelo povo brasileiro, para ter uma sociedade melhor. A Previdência em si não muda muito, mas gera credibilidade. A iniciativa privada vai investir e recuperar a economia com emprego e renda.”

Fonte: CNT

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