Por escoamento de grãos, caminhões formam fila de 8km no Pará

Uma fila de caminhões de oito quilômetros foi registrada na última terça-feira, 16, na BR-230, em Itaituba (PA). Isso acontece porque a rodovia dá acesso ao Porto

Uma fila de caminhões de oito quilômetros foi registrada na última terça-feira, 16, na BR-230, em Itaituba (PA). Isso acontece porque a rodovia dá acesso ao Porto de Miritituba. Dessa forma, com grande fluxo de veículos e poucos acessos ao terminal, os caminhões se acumularam na rodovia.

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UM dos fatores que contribuem para a situação caótica é o atraso no calendário da soja. Neste momento, muitas fazendas dos estados próximos estão colhendo e escoando a produção ao mesmo tempo, sendo o Porto de Miritituba, na região Norte, uma saída importante. Diante do déficit de armazenagem, outro problema antigo do setor, não há muito como segurar os grãos nas fazendas.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), André Nassar, um problema parecido foi registrado na BR-163 nos últimos dias.

“É um pequeno trecho de 7 km em que os motoristas precisam pegar após sair da BR-163. Como é uma via pequena, administrada pela prefeitura, ela não tem condições de suportar o alto fluxo de caminhões que estão escoando a safra pela BR-163 neste momento”, disse Nassar.

Mesmo com a grande quantidade de caminhões parados, o dirigente afirma que a ocorrência não trará atrasos para a colheita no país e o fluxo de chegadas e saídas irá se normalizar aos poucos. No entanto, ele acredita que um apoio do governo ajudaria a controlar a situação mais rápido.

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“A Polícia Rodoviária Federal poderia ajudar organizando uma fila única para os caminhões que estão parados nesse trecho. O Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] também poderia adotar um esquema de rodízio de caminhões, como foi feito em 2019, onde até mesmo as traders participaram do planejamento para tentar controlar o fluxo que sempre é maior no início do ano”, destaca o presidente da Abiove.

 

Fonte: Canal rural

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