Navistar South America realiza 2ª Semana da Inclusão Social

Programa é implementado nas plantas da MWM International

Programa é implementado nas plantas da MWM International

A Navistar South America, corporação responsável pelas operações da MWM International no Mercosul, realizou entre os dias 13 e 16 de agosto a 2ª Semana da Inclusão Social. A ação aconteceu nas unidades indústrias da fabricante de motores em Santo Amaro (SP) e em Canoas (RS). Com pioneirismo, o Programa de Inclusão Navistar foi implementado com objetivo de criar uma cultura inclusiva, por meio da vivência e da aproximação das pessoas com deficiências (PCD) que estão presentes no mercado de trabalho.

A inclusão na Navistar South America iniciou em 1997 e, desde então, tem evoluído constantemente com a implantação de diversos programas para pessoas com deficiência. Hoje, a empresa conta com um total de 185 colaboradores com deficiências intelectual, física, visual e auditiva. A participação efetiva de pessoas com deficiência no desenvolvimento e aplicação das dinâmicas apresentadas aos colaboradores foi determinante para o sucesso da 2ª Semana da Inclusão.

Para o diretor de Recursos Humanos da Navistar South America, Paulo Borba, a semana proporciona a oportunidade de compartilhar informações importantes sobre pessoas com deficiência para todos os colaboradores da empresa. “Nosso papel é mostrar para as pessoas que há grandes entidades empenhadas a oferecer treinamentos, cursos técnicos e tecnologias assistidas para pessoas com todos os tipos deficiências com intuito de incluí-las no mercado de trabalho”, explica Borba.

Durante a semana, a empresa contou com diversos parceiros reconhecidos pela excelência no auxílio e na inclusão de pessoas com deficiência para transmitir informação e orientar as dinâmicas inclusivas. Entre as atividades os destaques são:

– O Serviço de Apoio Sócio-Educativo da APAE de São Paulo que através do seu grupo cultural trouxe ao evento a dança, a música e a arte.

A apresentação de dança “Ópera do Malandro”, a música com a “Banda do Sossego” e a arte com a exposição de artesanato confeccionado pelos próprios atendidos da APAE enfatizou as potencialidades das pessoas com deficiência.   

– A Caminhada Sensorial que contou o apoio da Fundação Dorina Nowill Para Cegos. Todas as pessoas da empresa foram convidadas a realizar a caminhada com o auxílio dos próprios colaboradores com deficiência. Com os olhos vendados, a cada estágio um sentido era estimulado, como o tato, o olfato, a audição e o paladar. O intuito da dinâmica foi sensibilizar as pessoas de como agir e orientar um deficiente visual. Além disso, a Fundação expôs livros e acessórios adaptados para deficientes visuais como a impressora em braile, o software de voz e outras tecnologias. Em parceria também com a Fundação Dorina destacou-se a presença do Dr. Marcelo Paníco, advogado e deficiente visual que participou do evento acompanhado de seu cão guia, chamado Harley.

O Dr. Marcelo Paníco destacou a importância do cão guia para a inclusão social da pessoa com deficiência visual, além de informar aos colaboradores sobre o processo de treinamento, aquisição e habilidades do cão.

– O SENAI, por sua vez, apresentou tecnologias assistidas para as pessoas com deficiência, além de oferecer uma mini oficina de libras. Algumas máquinas, equipamentos e utensílios utilizados por pessoas com deficiência na indústria foram expostos, assim como foram apresentados treinamentos técnicos disponibilizados pelo próprio SENAI

– A dinâmica da Vivência foi aplicada com a utilização de cadeiras de rodas, muletas e vendas simulando cada deficiência em uma caminhada realizada nas dependências da empresa com os colaboradores.

“Todos puderam sentir a dificuldade que cada deficiente encontra no seu dia a dia. Entendo que quando se é guiado por um cão treinado consegue-se perceber como é importante que seja permitida a entrada dele em todos os ambientes públicos. O cão é um trabalhador e o seu papel é auxiliar ao máximo a pessoa com deficiência visual”, ressalta Paulo Borba.  

Para registrar este momento foi criado um logotipo da Semana da Inclusão no formato de um quebra-cabeça. Cada peça possui uma identificação visual das deficiências e as cores utilizadas remetem a importância da percepção de cores contrastantes para o desenvolvimento de pessoas com visão subnormal. “Na dinâmica quando montamos um quebra-cabeça e sentimos a ausência de uma peça para finalizá-lo, podemos fazer uma analogia com a deficiência intelectual, dizendo que a ausência dessa peça representa uma alteração, semelhante as alterações cerebrais encontradas na  deficiência intelectual”, explica Borba.

Divulgação

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1 COMENTÁRIO

  1. A consolidação das estruturas cumpre um papel essencial na formulação das condições financeiras e administrativas exigidas. Por outro lado, o aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos faz parte de um processo de gerenciamento das diversas correntes de pensamento.

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