Ministro do TST confirma acordo e fim da greve dos petroleiros

O ministro Ives Gandra, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), disse que houve acordo entre petroleiros e Petrobras após reunião de mediação realizada na sexta-feira

O ministro Ives Gandra, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), disse que houve acordo entre petroleiros e Petrobras após reunião de mediação realizada na sexta-feira 21. Dessa forma, está encerrada a greve de 20 dias da categoria.

Segundo ele, o acordo prevê compensação de metade dos dias parados, no banco de horas, e desconto da outra metade. Ainda de acordo com o tribunal, os valores de descontos de salários que a empresa realizou durante a greve, serão devolvidos em folha suplementar, em 6 de março.

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Haverá um novo encontro hoje, 27, novamente no TST, para discutir as demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), estopim da paralisação. A representação dos petroleiros fez avaliação positiva desta que foi a segunda maior paralisação da história de categoria, atrás apenas da realizada em 1995.

“Nossa greve foi vitoriosa. Sempre nos dispusemos a negociar. No entanto, infelizmente, a Petrobras não teve a mesma atitude. Garantimos que nossa greve não iria prejudicar o abastecimento à população e cumprimos o que prometemos. O que nosso movimento mostrou é que queremos sempre o diálogo e a negociação. Entretanto, que se houver descumprimentos aos acordos coletivos, podemos nos mobilizar novamente”, afirmou o diretor da FUP Deyvid Bacelar.

Mudanças na tabela de turnos

Outro ponto do acordo anunciado refere-se à tabela de turnos, que será revista. “A Petrobrás manterá a atual tabela de turnos (3 turnos de trabalho x 2 turnos de descanso), implantada a partir de 1º/2/2020, até o limite de 25 dias após a assinatura do acordo que será firmado em relação às novas tabelas a serem apresentadas pelos sindicatos e aprovadas pela empresa. Isso atende à legislação e à vontade dos empregados. Em relação ao Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP), as tratativas estão adiantadas”, diz o TST, em nota.

De acordo com nota da FUP, “a gestão da empresa terá 25 dias para implementar uma nova tabela aprovada pela categoria e negociada com a Petrobrás. Além disso, houve promessa de revisão do interstício (intervalo entre jornadas de trabalho), que também foi mudado pela empresa sem consulta, que será discutida em 27 de fevereiro, junto com a alocação dos relógios de ponto”, acrescenta a entidade.

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