O volume de emplacamentos de implementos rodoviários no primeiro quadrimestre de 2020 recuou 13% com relação ao total apurado de janeiro a abril de 2019. Dessa forma, em quatro meses a indústria entregou ao mercado 30.878 unidades. No mesmo período do ano passado foram 35.649 produtos registrados.
De acordo com Norberto Fabris, presidente da ANFIR-Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, a queda só não foi maior porque o setor vinha desenvolvendo sua carteira de clientes antes da pandemia que paralisou a economia. “A indústria estava no ritmo pós-crise com os planos de recuperação sendo implementados. O resultado são as vendas programadas que estão sendo entregues reduzindo os efeitos da paralisia na economia nas atividades do setor”.
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Com isso, o total registrado este ano é semelhante ao de 2015: 30.499 produtos. “A retomada foi interrompida e recuamos para o patamar de quatro anos atrás”, diz Fabris. Para a ANFIR a situação deverá iniciar sua volta à normalidade em função da suspensão da quarentena em alguns municípios, indicando que a atividade econômica será retomada em breve. “Cidades de médio e pequeno porte tendem a voltar a vida normal antes dos grandes centros que são focos de maior contágio da doença. Os negócios deverão ser recuperados com operações menos concentradas e mais pulverizadas”, estima o presidente da ANFIR.
“Há a necessidade urgente de distribuição de produtos necessários à população, como alimentos, medicamentos, combustíveis entre outros e isso manteve a roda da economia girando”, explica. Por conta dessa situação, parte dos associados da ANFIR acredita que o mercado deve reagir no início do segundo semestre de 2020.