Mercado de Implementos tem queda de 13% no primeiro quadrimestre

A indústria de implementos rodoviários registrou no primeiro bimestre de 2021 variação positiva de 29,84% com relação ao mesmo período do ano passado.

O volume de emplacamentos de implementos rodoviários no primeiro quadrimestre de 2020 recuou 13% com relação ao total apurado de janeiro a abril de 2019. Dessa forma, em quatro meses a indústria entregou ao mercado 30.878 unidades. No mesmo período do ano passado foram 35.649 produtos registrados.

LEIA MAIS: Acompanhe o impacto da pandemia de coronavírus no transporte rodoviário de cargas e passageiros

De acordo com Norberto Fabris, presidente da ANFIR-Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, a queda só não foi maior porque o setor vinha desenvolvendo sua carteira de clientes antes da pandemia que paralisou a economia. “A indústria estava no ritmo pós-crise com os planos de recuperação sendo implementados. O resultado são as vendas programadas que estão sendo entregues reduzindo os efeitos da paralisia na economia nas atividades do setor”.

Ainda mais, fique por dentro das notícias através das nossas redes sociais: Instagram e Twitter 

Com isso, o total registrado este ano é semelhante ao de 2015: 30.499 produtos. “A retomada foi interrompida e recuamos para o patamar de quatro anos atrás”, diz Fabris. Para a ANFIR a situação deverá iniciar sua volta à normalidade em função da suspensão da quarentena em alguns municípios, indicando que a atividade econômica será retomada em breve. “Cidades de médio e pequeno porte tendem a voltar a vida normal antes dos grandes centros que são focos de maior contágio da doença. Os negócios deverão ser recuperados com operações menos concentradas  e mais pulverizadas”, estima o presidente da ANFIR.

“Há a necessidade urgente de distribuição de produtos necessários à população, como alimentos, medicamentos, combustíveis entre outros e isso manteve a roda da economia girando”, explica. Por conta dessa situação, parte dos associados da ANFIR acredita que o mercado deve reagir no início do segundo semestre de 2020.

Compartilhe nas redes sociais

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, entre com seu comentário
Por favor, entre com seu Nome aqui!