Indústria de caminhões avança 62,2% em maio

A produção industrial brasileira caiu 0,7% em agosto, na comparação com julho. Dessa forma, registrando a terceira retração mensal consecutiva, de acordo com os dados

A indústria de caminhões entregou ao setor transportador de carga mais de 9,1 mil unidades no mês de maio, o que corresponde a um avanço de 62,2% na comparação com o mesmo mês de 2018, quando os licenciamentos somaram 5,6 mil veículos do segmento.

Além de representar a trajetória de recuperação do mercado, o desempenho das vendas em maio saltou para um patamar superior em relação ao que até então vinha apresentado, entre 7,5 mil e 8,5 mil unidades.

De acordo com o presidente da Anfavea, Luiz Carlos de Moraes, esse foi o melhor resultado desde 2014 e mostra um ritmo mais aquecido nos outros segmentos do mercado, não só no da faixa de pesados.

“Existe sim no setor de transporte quem queira depender menos de terceiros, mas ainda é irrelevante no resultado”, garante Moraes. “Mesmo porque uma decisão dessa traz outras consequências, relacionadas à gestão de frota, que a empresa precisa estar preparada, como contratar motoristas, cuidar da manutenção e adquirir implementos.”

O forte desempenho dos pesados levanta a hipótese de que o grande embarcador de carga estaria optando por ter frota própria como medida de proteção contra o efeito da Tabela Mínima de Frete sobre o negócio. Para Moraes, no entanto, a teoria conta meia-verdade.

Em relação a produção de caminhões, no mês de maio, 11,2 mil caminhões foram produzidos, alta de 19,3% sobre abril (9,4 mil unidades) e de 51,3% em relação ao mesmo mês de 2018, quando produziu 7,4 mil veículos. Cabe lembrar, porém, que a acentuada alta na produção tem influência da greve de caminhoneiros do ano passado, período que afetou as atividades produtivas.

No acumulado do ano, a produção de caminhões acumula 45,4 mil unidades, volume 10,9% superior ao verificado um ano antes, de 41 mil veículos.

O volume, no entanto, ão foi maior devido as exportações no período. Com a crise Argetina, o maior comprador de veículos do Brasil, as remessas caíram 58,3 no acumulado até maio, de 11,9 unidades exportadas nos cinco primeiros meses do ano passado para 4,9 mil caminhões.

Fonte: Estradão.

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