Índice ABCR aponta queda de 0,6% de fluxo dos pesados

vendas de autoveículos

O índice ABCR de atividade referente a junho de 2019 apresentou queda de 0,6% no fluxo de veículos pesados no comparativo com maio. Entretanto, de acordo com os mesmos parâmetros, o iníce cresceu de 0,9% no fluxo de veículos leves. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – ABCR juntamente com a Tendências Consultoria Integrada.

Relembre: Índice ABCR avança 0,4% em maio

De acordo com o analista Thiago Xavier, é preciso olhar os resultados de junho cautelosamente. “Neste mês também é necessária prudência na leitura dos resultados, sobretudo quando comparado ao ano passado. Já que em junho de 2018 os indicadores ainda estavam sob efeito da greve dos caminhoneiros. Portanto, o que se manifestava principalmente sobre os fracos resultados do fluxo de veículos leves. Por outro lado, o fluxo de veículos pesados já sinalizava maior retorno à normalidade. Por este motivo, àquela época registrou-se: queda de 3,4% do fluxo total (composta pela redução de 7,4% dos veículos leves e alta de 8,7% dos pesados)”.

Crescimento moderado reflete cenário econômico

Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves aumentou 0,9%, enquanto o fluxo de pesados caiu 0,6%. “Assim, o crescimento inter anual no mês de junho de 2019 representa majoritariamente a recomposição do índice. Sobretudo, após a perturbação do fluxo regular no ano passado. Todavia é um episódio que tende a se normalizar a partir do próximo levantamento”, informa Thiago.

Nos últimos doze meses, o índice total acumula alta de 2,0%. Ainda mais, devido a expansão de 1,5% dos veículos leves e do crescimento de 3,5% dos veículos pesados. A explicação, segundo o analista, é que “no que se refere à dinâmica do indicador mais ligado a atividade econômica, a evolução de maio/19 para jun/19 (extraindo-se os efeitos sazonais) indica trajetória lenta de ganhos do fluxo total ao longo do ano, que engatou crescimento modesto por dois meses (0,9% após 0,3% em maio). Apesar dos resultados positivos, este movimento ocorre em meio a altos e baixos. No entanto, condiz com o fraco crescimento da economia ao longo do ano corrente”.

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