Governos de SP farão reajuste escalonado em transporte

Para minimizar os impactos dos aumentos na inflação

Para minimizar os impactos dos aumentos na inflação

O governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo farão reajustes escalonados nas tarifas dos transportes públicos, respectivamente em abril e junho, para minimizar os impactos dos aumentos na inflação, a pedido do governo federal. O reajuste do transporte estadual (metrô, CPTM, EMTU) equivale a 0,426 ponto porcentual na inflação. Já a Prefeitura não soube informar o impacto do reajuste do transporte urbano, mas estima que o total, junto com o governo estadual, possa ser de 1 ponto porcentual.

Os porcentuais de reajuste, no entanto, ainda não estão definidos, mas o aumento do metrô e da CPTM e ônibus metropolitanos, a cargo do governo do Estado, deverá ocorrer em abril, apontou o secretária estadual dos Transportes Metropolitanos. “Houve entendimento que o reajuste será diluído para não impactar na inflação”, afirmou o secretário estadual de Transportes Jurandir Fernandes.

Já o secretário de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, afirmou que o reajuste de junho deve obedecer a inflação acumulada em quase dois anos que não houve mudança no preço das passagens. No entanto, além de não haver um porcentual definido, não foi acertado se haverá um aumento no subsídio dado pela Prefeitura às empresas de ônibus para mitigar o impacto ao usuário.

Os dois secretários participaram nesta terça-feira de uma reunião entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e secretários das duas administrações. No setor dos transportes foi definida uma parceria para a ampliação do bilhete único mensal, ainda em estudo pela Prefeitura, para o metrô e para a CPTM. De acordo com Fernandes, o governo paulista aceita a proposta da Prefeitura, mas precisa discutir ainda questões técnicas e financeiras para a integração do sistema. “Mas como isso deve ocorrer no segundo semestre, ainda vamos trabalhar com calma”, afirmou.

Outro acordo firmado na área foi um convênio de cooperação técnica para a implantação de um corredor metropolitano para ligar a região do ABC a Guarulhos, passando pela cidade de São Paulo, na região da Avenida Jacu Pêssego. O investimento previsto é de R$ 137 milhões.

Agência Estado

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