De acordo com informativo do o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o frete para transporte de grãos em alguns trechos de Mato Grosso subiu de 5% a 8%. Segundo a nota da entidade enviada pelo whatsapp, o principal motivo é a falta de caminhoneiros.
“Caminhoneiro está optando por trabalhar mais próximo de sua casa ou até ficando com o caminhão parado”, disse o Imea.
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Segundo o instituto, a maioria dos fretes está sendo feita dentro do estado. “O trajeto até Miritituba (PA) é praticamente o único (ponta longa) em que a demanda está ocorrendo. Pois o trajeto longo requer locais para descanso e reabastecimento, e em alguns outros trechos isso não está sendo possível”, apontou o Imea.
IMEA destaca o aumento da soja
Quanto à comercialização de soja, o Imea destacou, em boletim semanal, que, embora haja incerteza quanto ao impacto do coronavírus na economia global, o dólar acima de R$ 5 beneficia o mercado brasileiro de commodities, principalmente a soja disponível.
A moeda norte-americana valorizada ante o real aumenta a competitividade da oleaginosa brasileira. Além disso, a procura chinesa por soja da América do Sul continua forte. Conforme o instituto, apesar de algumas tradings estarem fora do mercado na última semana, parte das empresas continuou operando no disponível.
“O preço da soja nos portos brasileiros tem entrado em uma crescente valorização desde o início de fevereiro. E assim, alcançou patamares recordes, o que se refletiu nas cotações dentro do estado, um movimento atípico para o período de colheita”, informou.
No entanto, O Imea destacou que o câmbio sempre é uma “faca de dois gumes”. Uma vez que o setor depende de importação para grande parte da matéria-prima que utiliza para produzir (sementes, fertilizantes e defensivos). Segundo o instituto, mais da metade dos insumos para a próxima safra ainda precisam ser adquiridos.