Exportações de veículos alcançam a melhor marca desde 2005

A exportação e importação de ônibus e peças para caminhões e máquinas agrícolas, além de outras cargas carregadas sobre rodas, terão prioridade no Porto de Paranaguá

Indústria fecha o ano com 46,5% de alta em relação a 2016, com um total de 762 mil unidades vendidas no mercado externo

As exportações de autoveículos em 2017 alcançaram a melhor marca histórica da indústria automotiva brasileira, ao encerrarem o ano com um total de 762 mil unidades vendidas para o mercado externo, fato que representou uma alta de 46,5% ante os 520,1 mil veículos de 2016. O recorde anterior foi registrado em 2005, com 724,2 mil unidades comercializadas, segundo levantamento da Anfavea, que reúne os fabricantes de veículos automotores.

As exportações tiveram papel importante no desempenho da produção. No ano foram produzidos 2,70 milhões de unidades, alta de 25,2% diante das 2,16 milhões de 2016. Os licenciamentos no mercado interno, por sua vez, totalizaram 2,24 milhões de unidades, 9,2% acima das 2,05 milhões de 2016.

Na avaliação de Antonio Megale, presidente da Anfavea, “o ano passado ficará marcado positivamente. Primeiro porque batemos o recorde histórico das nossas exportações e, segundo, porque foi de fato o ano da retomada do crescimento após quatro anos seguidos de queda. Os indicadores melhoraram ao longo dos doze meses, o que permitiu um desempenho aquecido no segundo semestre”.

No segmento de caminhões, as vendas internas em 2017 somaram 51,9 mil unidades, 2,7% a mais que as 50,6 mil unidades do ano anterior. E a produção no ano fechou com alta de 37%, resultado da fabricação de 82,9 mil caminhões versus 60,5 mil no ano passado. Do lado das exportações, os caminhões encerraram 2017 com 28,3 mil unidades comercializadas, expansão de 31,3% ante as 21,6 mil unidades de 2016.

Os licenciamentos de chassis de ônibus, por outro lado, registram alta de 5,3%, ao comparar as 11,8 mil unidades de 2017 com as 11,2 mil de 2016. Já a produção contabilizou 20,7 mil unidades fabricadas – alta de 10,5% diante das 18,7 mil de 2016.

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