Com o tema Tabela de Frete Mínimo e a Defasagem de Tarifas, a 4ª Conferência Setcesp reuniu 250 pessoas na sede da entidade na semana passada. O assessor técnico da NTC & Logística, Lauro Valdívia, levou exemplos práticos para o público, como o fato da política se aplicar somente ao frete peso:
“Ela não considera tributos, lucro, generalidades, serviços adicionais e despesas administrativas, o que equivale em torno de 30% e deve ser adicionado ao mínimo”, recomendou.
O engenheiro destacou a cobrança da taxa de emergência excepcional (Emex) por 53% dos transportadores que participaram da última pesquisa semestral da NTC&Logística, feita em parceria com a ANTT. A taxa, aplicada a todas as coletas ou entregas realizadas em localidades em extremo risco, é atualmente aplicada na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Tayguara Helou, presidente do Setcesp, explicou mais sobre a composição correta das tarifas de frete.
“A remuneração inadequada leva as empresas a buscarem a redução de forma errada, aumentando o risco de acidentes. Caminhão sem manutenção é prejudicial para o trânsito, para o meio ambiente e, pior de tudo, é um perigo para a sociedade”, explicou o presidente chamando a atenção para a defasagem média do setor de 17,22% no último semestre.
Para explicar os aspectos jurídicos da nova lei, o assessor executivo e jurídico do SETCESP, Adauto Bentivegna Filho, alertou sobre as possíveis multas e penalizações para o não cumprimento dos valores.
[…] Fonte: Frota e Cia […]