Quase metade das empresas de transporte demitiram na pandemia

De acordo com Luiz Carlos Moraes, presidente da Associação Nacional das Fabricantes de veículos (Anfavea), a falta de peças e insumos para a indústria

Um estudo da FGV, Fundação Getúlio Vargas, mostrou que quase metade de todas asm empresas do setor de transporte tiveram que demitir funcionários em função da crise do coronavírus. De acordo com levantamento, 45,9% das empresas fecharam vagas em 2020. Além disso, o estudo mostra que na indústria automotiva, o corte foi semelhante, em torno de 45%.

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Infelizmente, ainda de acordo com o levantamento, em ambos os casos, devem ocorrer mais demissões em 2021. Assim, segundo a previsão, praticamente 20 de cada 100 empresas devem ter novos cortes até junho deste ano.

Nas categorias de transporte ferroviário, aéreo e aquaviário, 52,4% declararam que fecharam postos de trabalho. “Esses segmentos muito impactados pela pandemia fizeram muitas demissões no ano, e a expectativa é que não piore mais. No entanto, existe um caminho lento de recuperação”, disse Rodolpho Tobler, um dos autores da pesquisa.

Cenário para 2021

Na avaliação do pesquisador, a perspectiva do setor de serviços de transporte para 2021 é de, ao menos, sustentação do cenário atual. Portanto, quase 70% esperam manter o quadro de funcionários. Entretanto, a base de comparação é baixa, pois as perdas foram bastante expressivas no ano passado, durante a pandemia.

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Por sua vez, entre os prestadores de serviços, o segmento ligado aos transportes que mais espera demitir em 2021 é o de armazenagem, serviços auxiliares de transportes e correio, com expectativa em 20,3% das empresas é de novos cortes, sendo que 4 de cada 10 já demitiram no ano passado.

Do lado da indústria, a situação é semelhante. Nas fábricas de veículos automotores, houve redução no número de pessoas ocupadas em pelo menos 46,3% das companhias. E mais 11,3% ainda esperam demitir no primeiro semestre de 2021. Nas indústrias de outros equipamentos de transporte, 20,6% reduziram em mais de 15% o contingente de trabalhadores.

Fonte: Folha de SP

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