Entidades do TRC no RS tentam inviabilizar aumento no pedágio

Em reunião no dia 3 de março as entidades do setor de Transporte Rodoviário de Carga (TRC) do Rio Grande do Sul buscarem formas de diminuir

Em reunião no dia 3 de março as entidades do setor de Transporte Rodoviário de Carga (TRC) do Rio Grande do Sul buscarem formas de diminuir o aumento no pedágio para caminhões no estado. Assim, representantes buscaram um diálogo com o governo gaúcho sobre a inviabilidade de um aumento de 51,8% na tarifa para caminhões em rodovias estaduais administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). O reajuste na tarifa está previsto para acontecer a partir de abril.

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O encontro reuniu o presidente da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas do RS (FETRANSUL), Afrânio Kieling, um dos diretores da entidade e conselheiro fiscal do SETCERGS, Frank Woodhead, o vice-presidente do SETCERGS, Mauro Dalla Valle, e o presidente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do RS (FECAM-RS), André Costa. Além disso, estavam presentes o diretor-presidente da EGR, Urbano Schmitt, o diretor administrativo e financeiro da EGR, André Arnt, e o diretor técnico, Milton Cypel.

Entidades avaliam encontro como positivo

Para André Costa não se pode corrigir erros políticos do passado de uma única vez e sem critérios claros. “Precisamos discutir sobre justificativas claras de aumento, fundamentadas, não apenas seguindo os parâmetros usados pela ANTT. Por isso, é necessário planejamento de contrapartida da EGR em investimentos que possibilitem melhor resultado para o transporte”, argumentou. Outro ponto importante é que o caminhoneiro autônomo, apesar de possuir o vale-pedágio pago pelo contratante, paga o pedágio do próprio bolso quando retorna vazio.

Para Afrânio Kieling, o encontro foi positivo: “Nós representamos quase 13 mil empresas e 270 mil caminhões no RS. Todos queremos uma explicação plausível. Entretanto, acho que essa reunião foi muito produtiva para aproximar as partes e tentar chegar num ponto de equilíbrio, em conjunto, sem imposição tarifária”.

O presidente da EGR, por sua parte, apresentou o histórico tarifário da estatal para justificar o reajuste, mas reconheceu a importância do encontro: ”Esta reaproximação é importante. Além disso, queremos o diálogo”.

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