O aumento no frete marítimo pode impactar no preço de produtos comprados pela internet para o consumidor final. Isso porque, o setor conta com mais de 80% do comércio internacional transportado por navios. Dessa forma, preços de produtos como brinquedos, móveis, autopeças, café, e açúcar podem sofrer alterações.
Além disso, existe uma confluência de fatores — portos saturados, maior demanda, além da escassez de contêineres, navios e trabalhadores portuários — que contribui para a redução da capacidade em todas as rotas.
Surtos recentes da Covid-19 em grandes exportadores da Ásia, como a China, agravaram o quadro. A alta de custos é mais aguda nas rotas de longa distância. Por exemplo, o transporte de carga de Xangai para Roterdã é 67% mais caro do que para a Costa Oeste dos EUA.
O frete marítimo era antes desconsiderado nas projeções de inflação por representar uma parcela ínfima da despesa total. No entanto, o aumento recente agora obriga economistas a prestar mais atenção.
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Embora ainda seja visto como um insumo relativamente modesto, o HSBC Holdings estima que um aumento de 205% no custo do envio de contêineres no ano passado pode aumentar os preços ao produtor na Zona do Euro em até 2%.
No varejo, os lojistas se deparam com três opções: cessar o comércio internacional, aumentar preços ou absorver o custo para repasse mais tarde.
Fonte: ecommerce Brasil