O estudo do governo federal para a concessão de trechos da estrada foi apresentado nesta sexta-feira (14) pelo senador Carlos Viana (PSD) a empresários mineiros durante um encontro em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo o parlamentar, o projeto do Ministério da Infraestrutura prevê audiências públicas nas cidades que serão afetadas pelos pedágios. As tarifas podem custar de cerca de R$ 9,50 a R$ 13,74 a cada 50 quilômetros.
De acordo com a tabela apresentada por Viana, o projeto prevê até 11 praças de cobrança. Isso no caso de a BR 262 também entrar no pacote. Dessa forma, os postos serão nos municípios de Caeté, João Monlevade, Itabira, Belo Oriente, Periquito, São Domingos do Prata, Manhuaçu, Martins Soares, Ibatiba, Venda Nova dos Imigrantes e Viana.
Audiências públicas devem ser abertas em breve
“O governo abre audiências públicas já no segundo semestre. Assim, a ANTT, nas próximas semanas, vai definir as datas nas cidades onde teremos postos de pedágio. Então, a população poderá responder se deseja e qual a tarifa que gostaria de pagar ou está disposta a assumir”, disse.
O senador mineiro defendeu que as duas estradas sejam incluídas no projeto de privatização. De acordo com ele, o estudo pronto prevê o pedágio de R$ 13,74. No entanto, de acordo com ele, uma experiência no Rio Grande do Sul, mostrou ser possível reduzir a tarifa em 20%, chegando a R$ 9,50. “É alto porque temos uma rodovia com muitas curvas, muitos viadutos e obras”, justificou.
Tarifas dinâmicas até o término das obras
A ideia dessa tarifa é que os pedágios comecem com um valor inicial e passe a ter a “tarifa cheia” quando houver a duplicação. Questionado se pagar R$ 50 para chegar de Belo Horizonte até Governador Valadares não seria muito caro, Viana disse que o motorista é quem deve dar a resposta nas audiências públicas.
“Eu entendo que um pneu furado vale muito mais do que R$ 50. Bem como, um acidente numa rodovia, como a que temos hoje até João Monlevade. Não há preço que pague o trauma na família”, disse.
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