Demanda de cargas acusa nova melhora, mas ainda preocupa

É o que mostra a 7ª Pesquisa da NTC&Logística, realizada com 711 transportadoras rodoviárias de cargas.

O consórcio volta a crescer como importante meio de financiamento para a compra de caminhões novos e soma R$ 5,3 bilhões em créditos.

A demanda no volume de cargas movimentada pelas empresas de transportes acusou uma nova melhora, pela terceira semana seguida, revelou a NTC&Logística. A informação toma por base os resultados da 7ª Pesquisa realizada com 711 transportadoras associadas da entidade, realizada pelo Decope (Departamento de Custos Operacionais) no período de e 27 de abril a 3 de maio.

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O novo estudo revelou uma queda média de 41,4% no volume de cargas movimentadas no período. Na semana anterior o índice apurado foi de 44,8%. (gráfico 1).

 

Gráfico 1 – Demanda de carga

Na visão do coordenador do trabalho, engenheiro Lauro Valdívia, o número mostra que a demanda vem mostrando estabilidade, com tendência de melhoria. “Nossa expectativa é que o volume de cargas inicie um movimento de retomada, na medida em que muitas cidades do país já discutem a flexibilização do isolamento social, imposto pelo coronarvírus”, comentou o representante da NTC em uma live.

No entanto, o especialista ressalva que o cenário não irá mudar de forma significativa, enquanto as grandes capitais como São Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, mantiverem as medidas de restrição.

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Na pesquisa por segmento, a carga fracionada acusou maior retração, com queda de 43,18%. Já o transporte de cargas completas, ou de lotação, apresentou um resultado negativo de -39,96%. Enquanto o primeiro caso inclui o transporte de encomendas voltado para o varejo, principalmente, o segundo é representado pelo agronegócio, entre outros, que continua em melhor situação. (gráfico 2).

Gráfico 2 – Volume de cargas

 

Faturamento

A pesquisa referente ao faturamento das empresas no período também mostrou números mais positivos, em relação à semana anterior. Depois de alcançar o pico no período de 20 a 26 de abril, quando o índice apontou que 90% das empresas acusaram queda no faturamento, o percentual caiu para 86%; considerando ainda muito alto, segundo a NTC. (gráfico3)

Gráfico 3 –  Impacto no faturamento

Por fim, o estudo apontou a variação da demanda de cargas distribuída por cada estado da federação, no consolidado do mês de abril. O menor recuo aconteceu em Roraima (-16,2%), seguido de Goiás (-22,3%); este último, um dos principais polos de produção de grãos para exportação. Já os estados do Pará e Pernambuco foram os mais afetados com queda no volume de cargas da ordem de 53% e 50%, pela ordem.

Gráfico 4 – Queda na demanda por estado – abril2020

 

 

 

 

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