Com tabela do frete, empresas redescobrem a cabotagem

A tabela do frete mínimo estabelecida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para atender a uma das exigências dos caminhoneiros na greve de maio do ano passado fez com que empresas redescobrissem a navegação por cabotagem como alternativa, algumas vezes até mais econômica, que o transporte rodoviário. Segundo uma reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo, somente no ano passado foram movimentados mais de 1 milhão de contêineres de 20 pés entre os portos da costa brasileira – a publicação cita a Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (Abac) como fonte.

A marca é recorde e corresponde e mais de 1 milhão de viagens de rodoviárias, que deixaram de ser feitas no ano passado. O custo do frete de cabotagem, apesar de historicamente ser até 20% menor do que o rodoviário, responde por apenas 11% da movimentação de carga entre todos os modais de transporte.

No primeiro semestre, antes dos desdobramentos da greve, os volumes transportados pela cabotagem cresciam 13,5% em relação ao ano anterior. Mas, depois da greve, o ritmo anual de expansão subiu para 15,6% até setembro, aponta a Abac.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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