Os preços do petróleo subiram 18% ontem em razão de ataque sofridos pela Arabia Saudita. O país recebeu uma onda de ataques com drones no fim de semana. Dessa forma, limitando a produção de petróleo a metade. Os sauditas e americanos acusam o Irã de ser responsável pelo atentado. No entanto, os iranianos negam.
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O ataque foi realizado sábado à fábrica de Abqaiq, na Arábia Saudita, e ao campo de petróleo de Khurais. Com isso, a produção de cerca de 5,7 milhões de barris foi interrompida. O montante representa 6% do suprimento diário do mundo, e 50% da produção saudita.
De acordo com Pavel Molchanov, analista de petróleo, ao jornal Washington Post, é a primeira vez que acontece uma interrupção dessa em décadas. Além disso, Molchanov ressaltou a ‘sorte’ de se ter uma reserva. “A boa notícia é que há petróleo mais do que o suficiente para se evitar uma escassez de combustível. Portanto, não haverá filas nos postos de gasolina como na década de 70”.
Ao todo, estima-se que exista 1,5 bilhão de barris disponíveis em reserva. Atualmente, só nos Estados Unidos, concentram-se 645 milhões de barris em estoque. Vale ressaltar, que por causa das sanções americanas, grandes produtores de petróleo, Irã e Venezuela, não estão no mercado global.
[…] A produção de petróleo da Arábia Saudita já voltou ao normal. Com isso, o barril do petróleo fechou em queda de 6,48% na bolsa de Londres. A produção de 50% do petróleo saudita, 6% global, havia sido interrompida após ataques terroristas à fábrica de Abqaiq. […]
[…] mercado internacional na segunda-feira (16). O aumento aconteceu em consequência aos ataques a instalações petroleiras na Arábia Saudita no fim de semana. O incidente baixou pela metade a produção do maior exportador do petróleo do […]