CNT reporta perda de mais de 60 mil vagas de emprego no setor

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O setor de transporte registrou o quarto mês seguido de queda no número de vagas de emprego. Assim, mostrando nitidamente o impacto da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Somente em junho, foram demitidos 40.438 empregados no setor e admitidos 34.139, o que gera uma perda líquida de 6.299 vagas. O saldo é menor se comparado ao mês de maio, quando foram encerradas 20.852 vagas. No entanto, demonstra que a crise tem sustentado resultados negativos por períodos prolongados.

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Os dados estão de acordo com o Boletim Economia em Foco divulgado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) nesta quinta-feira (6). A partir dos números do Novo Caged (Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério da Economia, é possível observar que, desde o início da crise (entre março e junho), o setor de transporte já acumula perda de 61.429 vagas de emprego.

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Entre os segmentos de transporte, a perda líquida de empregos formais continuou sendo puxada pelo transporte rodoviário de passageiros, que fechou, em junho, 8.780 vagas.

Já o transporte rodoviário de cargas registrou saldo positivo (2.819 vagas criadas no mês). Com isso, o segmento contribuiu para atenuar a perda de empregos formais registrada pelo setor de transporte como um todo no mês de junho. Por sua vez, o transporte aéreo de passageiros, basicamente não teve variação, uma vez que o saldo em junho (-196) ficou bastante próximo do saldo de maio (-201).

“Apesar de os números de junho terem registado uma desaceleração das demissões, o cenário no setor de transporte ainda é bastante preocupante. Já são quatro meses de crise. E a reoneração da folha de pagamento prevista para 2021 vai dificultar ainda mais a contratação de mão de obra pelas empresas de transporte. Além disso, as ações do governo federal têm se mostrado insuficientes para socorrer o setor, tão essencial para movimentar o país”, afirma o presidente da CNT, Vander Costa.

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