“Os embarques devem ser retomados imediatamente; Estamos aguardando os detalhes”, disse a ministra.
O governo brasileiro havia suspendido os embarques de carne bovina para a China depois da descoberta de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina, a chamada doença da vaca louca, no Mato Grosso. A vaca foi abatida e os produtos derivados do animal foram apreendidos.
Entretanto, o caso não altera a classificação de risco do Brasil para a doença. De acordo com o ministério o risco continua insignificante.
O Brasil, entretanto, tem um protocolo com a China que exige a suspensão imediata de embarques caso um episódio dessa natureza seja detectado. Portanto, o governo brasileiro enviou uma série de documentos ao país asiático que, nesta quinta-feira, concordou em retomar as importações.
A China é principal mercado para carne do Brasil em faturamento e o segundo em volume (atrás somente de Hong Kong), segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
Em 2018, os embarques para o país asiático somaram 322,4 mil toneladas e US$ 1,49 bilhão. Assim, os números representam alta de 52,54% e 60,04%, respectivamente, em relação a 2017.