Caminhoneiros e embarcadores seguem sem acordo sobre tabela

Ao contrário das manifestações de 2018, os novos atos dos caminhoneiros não devem fechar nenhuma rodovia. De acordo com o presidente da Associação

Em reunião, realizada ontem, 15, caminhoneiros e embarcadores seguiram sem acordo sobre a tabela do frete. De acordo com Carlos Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Ijuí (RS) o impasse está na obrigatoriedade da tabela. “Naquilo que é o essencial, que é piso vinculativo, não tem acordo. Já que eles querem uma coisa e nós o contrário. Portanto,  há uma dificuldade muito grande. Assim, deixa que o STF julgue então”.

O ponto de maior discussão entre as partes é se o piso mínimo deve ser obrigatório ou referencial. Os caminhoneiros não abrem mão que os valores sejam obrigatórios. Por outro lado, embarcadores e algumas entidades como a CNI (Confederação Nacional das Indústrias) defendem que a tabela seja referencial. Em setembro, o STF julgará se a tabela de preços deve ser obrigatória ou não.

O governo tem realizado uma série de reuniões para discutir o tema com vários segmentos do setor. As ações de intensificaram após a suspensão da atualização da tabela publicada pela ANTT no mês passado. No entanto, houve pouco avanço nas negociações.

Segundo Dahmer, há muito a se corrigir na atualização de valores publicada após estudos do Esalq-Log, instituto de pesquisa da USP.  “Tem erros, tem melhorias a serem feitas nos cálculos que nós indicamos durante as audiências públicas. Por isso, os preços estão muito aquém do valor de custo mesmo. Essas coisas eles querem e não abrimos mão da correção”. Uma nova reunião entre as categorias e mediada pelo governo está prevista para o próximo dia 20.

 

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