Biarticulados Scania chegam à Curitiba

Com a entrega dos seis primeiros ônibus biarticulados F 360 HA, encarroçados pela Induscar Caio, para sistema de transporte urbano de Curitiba (PR), realizada ontem, a Scania rompe a hegemonia da marca concorrente que predominou na cidade por mais de duas décadas. Não se pode dizer que esta quebra de paradigma foi uma tarefa fácil, resume Maurício Gulin, presidente da Viação Cidade Sorriso, empresa na qual os ônibus irão operar. “Primeiro iniciamos um período de testes com um destes ônibus, cujo resultado nos operacional nos surpreendeu positivamente”, conta, destacando pontos favoráveis do FH 360 HA, como a redução de 3% no consumo de diesel e o baixo índice de paradas para manutenção do veículo. “Para ser mais preciso, durante sete meses em testes, este ônibus parou apenas duas vezes para manutenção e não por problemas no chassi, mas por defeito nas portas”, detalha.

Rafael Greca durante a entrega dos biarticulados Scania em Curitiba

Com estes resultados em mãos, Gulin, que também é presidente do Setransp – Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana, iniciou uma fase de negociações com as fabricantes de biarticulados, para dar continuidade ao processo de renovação da frota. Para preservar seus históricos laços comerciais com os empresários do setor, a marca concorrente evitou os repasses nos preços dos chassis programados para o início de 2019. Em paralelo, a Scania ofereceu seu biarticulado por um custo aproximadamente R$ 180 mil menor e, com esta proposta, conseguiu fechar a venda dos seis primeiros biarticulados da marca no Brasil.

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A entrega oficial dos ônibus foi realizada pelo prefeito Rafael Greca (foto) em frente à câmara de vereadores da cidade, com direito a discurso e canto do hino da cidade. À frente do negócio, Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania, diz que a partir de agora se inicia uma nova era comercial de ônibus para o sistema de transporte coletivo urbano da capital paranaense. “Nunca deixamos de acreditar que esta mudança seria possível”, resume.

 

Texto: Sonia Crespo

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