Baixa nas vendas de caminhões ameaça empregos em montadoras

Temor por falta de Diesel S-50 emperra as vendas de caminhões Euro V

Temor por falta de Diesel S-50 emperra as vendas de caminhões Euro V

A queda nas vendas de caminhões neste ano tem ameaçado o emprego de milhares de funcionários nas montadoras brasileiras. Cientes da entrada dos novos veículos Euro V no mercado a partir do último mês de janeiro, empresas acostumadas a renovar a frota anualmente anteciparam as compras no ano passado para não sofrer com o aumento de preços dos caminhões menos poluentes. É o caso da Braspress, explica Ubiratan Helou, presidente da transportadora. “Compramos 150 caminhões a mais do que o normal que fazemos. Então, compramos no ano passado 350 caminhões”, diz o executivo.

Nos primeiros quatro meses do ano, as vendas de caminhões caíram 9,2% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto isso, a produção baixou 30%. Sem lugar no pátio para as unidades não comercializadas, as montadoras começam a adotar medidas de contenção de custos. Para evitar a demissão de funcionários, fabricantes de caminhões tem negociado com o Sindicato dos Metalúrgicos. A Ford adotou a semana de quatro dias. A MAN, da Volkswagen, decidiu dar férias coletivas aos trabalhadores, a Scania fez um acordo de jornada flexível e pode parar a produção por 20 dias, entre junho e agosto. Na Mercedes Benz também haverá parada. A empresa anunciou ontem, terça-feira (29/05), que vai suspender por até cinco meses o contrato de trabalho de 1,5 mil funcionários na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, região que concentra 55% dos caminhões brasileiros fabricados.

Outra medida para acelerar as vendas de caminhões Euro V é a acessibilidade ao Diesel S-50 em todos os postos do País. Questionada sobre a falta do combustível, a Petrobras diz que, este ano, vai ampliar a distribuição em todo o Brasil.

Bom dia Brasil

Compartilhe nas redes sociais

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, entre com seu comentário
Por favor, entre com seu Nome aqui!