Aumenta a idade média da frota de veículos no Brasil

A FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou, ontem, 2, o desempenho dos emplacamentos de veículos no mês de maio

Aumentou a idade média da frota de veículos brasileira, para os caminhões em circulação no país, a idade média é de 11,4 anos, a mais alta desde 2007. No casos dos automóveis leves, a média é de 9,7 anos, a maior dos últimos 18 anos. Após a crise, desde 2017 o mercado de veículos entrou em fase de recuperação. Porém, ainda não foi possível reverter o cenário atual do envelhecimento da frota brasileira.

A tendência de envelhecimento continuará nos próximos dois anos. Dessa forma, a idade média dos caminhões chegará a 11,11 anos. Já os automóveis alcançará a média de 10 anos em 2020. De acordo com a projeção realizada pela Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores).

O caminhoneiro Lucas Eduardo Mendes, de 22 anos, deixou a empresa onde trabalhava com TI para ser transportador de carga. Para iniciar a nova carreira, ele adquiriu há três anos o Mercedes-Benz Mb 2013, fabricado há 6 anos. A principio, deu R$ 10 mil de entrada e os R$ 35 mil restantes paga em prestações mensais de R$ 1 mil. “Faltam nove para quitar”, diz ele. Além disso, Lucas afirma desconhecer os detalhes da proposta feita pelo governo Bolsonaro na semana passada, mas acredita que não vai resolver o problema de muitos caminhoneiros.

Saiba mais: BNDES oferecerá crédito de até R$ 30 mil para caminhoneiros autônomos.

Programa de renovação da frota de veículos

De acordo com Elias Mufarej, diretor do Sindipeças, se não houver ajuda para promover a troca dos veículos mais antigos, o problema vai continuar. Há anos a entidade defende um programa de renovação da frota. A principio, deveriam realizar a inspeção veicular para retirar das ruas veículos sem condições de rodagem, principalmente, caminhões e ônibus. “Uma frota mais velha traz efeitos danosos em relação à segurança, principalmente, nas estradas, e as consequências são graves”, diz Mufarej.

Fonte: Infomoney

 

 

 

 

 

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