Anfavea defende montadoras após saída da Ford e aponta altos impostos

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), através do seu presidente Luiz Carlos Moraes, saiu em defesa das montadoras após

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), através do seu presidente Luiz Carlos Moraes, saiu em defesa das montadoras após o anúncio da saída da Ford. De acordo com o executivo, o setor não defende novos subsídios, contrariando fala de ontem de Jair Bolsonaro. Além disso, Moraes criticou a politização do anúncio do fechamento das fábricas da Ford no Brasil.

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“Não queremos subsídios, quer competitividade. Estamos há anos mostrando medidas que precisam ser feitas para melhorar a competitividade no Brasil”, afirmou Moraes, em entrevista coletiva.

Além disso, o presidente da entidade citou todos os alertas que a Anfavea fez desde abril de 2019, pedindo reforma tributária. Com isso, mostrando comparativos que indicam que o custo de produzir no Brasil é, por exemplo, 18% maior que no México, melhoria do ambiente econômico e atacando o “manicômio tributário” do Brasil.

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De acordo com ele, os incentivos fiscais no Brasil podem ser comparados a Black Friday, movimento estratégico de venda de varejistas. Usando essa analogia, ele afirmou que os impostos no Brasil são tão elevados, que, em sua opinião, eventuais “subsídios” apenas trazem os tributos para uma taxa mais adequada.

“O custo do Estado é muito pesado, ninguém aguenta mais pagar imposto. E daí vêm pessoas falar em subsídio. Na verdade é igual ao que eu falei da Black Friday: aumenta o preço para dar o desconto. Vamos ser honestos: é impossível desenvolver uma indústria com esta carga tributária”, completou Moraes.

Fonte: O Globo

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