O alto nível de insatisfação dos caminhoneiros pode refletir em uma possível nova paralisação, de acordo com a ABCAM ( Associação Brasileiras dos Caminhoneiros), uma das principais entidades do setor. O atual piso mínimo de frete e a falta de fiscalização para seu cumprimento são os principais motivos dos telefones e mensagens recebidas nos últimos dias.
“Vale ressaltar que a Abcam sempre concordou com a insatisfação dos transportadores autônomos. É imprescindível a criação de uma nova tabela de frete que esteja de acordo com a realidade vivida nas estradas e que garanta os custos operacionais do transportador. Também é necessária uma fiscalização eficaz e eficiente por parte da ANTT”, esclareceu em nota.
A associação afirmou que espera para 10 de abril a divulgação de estudos pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (Esalq-Log), da Universidade de São Paulo (USP), sobre uma nova metodologia para a tabela de fretes, criada no governo de Michel Temer no ano passado como forma de encerrar a greve que paralisou o país por 11 dias no final de maio.
“Antes disso acontecer, qualquer medida seria intempestiva”, informou a Abcam.