quarta-feira, abril 24, 2024
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Abcam propõe fundo de estabilização de preços do diesel

A Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) afirmou nesta última sexta-feira (24) que propôs ao governo durante reunião na Casa Civil a criação de um fundo para estabilização do preço do diesel. De acordo com a associação, a criação do “cartão caminhoneiro” para garantir o valor do combustível aos motoristas não vai resolver os problemas do setor.

Participaram da reunião o  presidente da Federação dos Caminhoneiros de São Paulo (Fecam/SP), Claudinei Pelegrini, e o presidente da Federação dos Caminhoneiros do Rio Grande do Sul (Fecam/RS), André Costa.

De acordo com a  Abcam, “a sugestão é que seja criado um fundo de estabilização dos preços, a partir do imposto de exportação para o petróleo bruto, que somente será cobrado no caso de lucros exorbitantes das empresas petrolíferas, em razão de altos preços do petróleo”.
“Esse fundo também poderia ser constituído a partir da efetiva cobrança do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, o que não ocorre atualmente”, acrescentou.

O estudo

Segundo o engenheiro Paulo Cesar Ribeiro Lima, consultor técnico da Abcam,  o artigo primeiro da lei 13.586, de dezembro de 2017, concede benefícios fiscais para empresas do setor de petróleo que lhes permite “efetivamente escolher quanto querem pagar de imposto de renda e CSLL”.

Para o consultor, uma revogação do artigo permitiria uma arrecadação anual de pelo menos 17 bilhões de reais por ano que poderia ser usada para financiar o fundo de estabilização.

Nova paralisação

A associação, que foi uma das lideres do movimento grevista do ano passado, afirmou que a expectativa atual é que governo federal analise as propostas apresentadas para a redução do diesel. Enquanto isso, ficam suspensas novas paralisações dos caminhoneiros.

Na semana passada, A BR Distribuidora iniciou  os testes do “Cartão do Caminhoneiro Petrobras”. O cartão funciona como um pré-pago na compra de diesel, em postos com a bandeira Petrobras nos principais corredores rodoviários do país.

Para a  Abcam, a solução apresentada pela estatal não resolve os problemas dos caminhoneiros, pois eles têm que se endividar previamente com o cartão pré-pago.

Fonte: DCI

 

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