Viaduto interditado é motivo de ação civil em SP

Ministério Público abre ação contra prefeito Bruno Covas, sobre o argumento de que a prefeitura tinha ciência do risco de desabamento da obra.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) entrou com ação civil contra o prefeito Bruno Covas na última segunda (25). O motivo é a falta de manutenção que provocou o deslocamento do viaduto localizado na Marginal Pinheiros em 15 de novembro do ano passado. Desde então o  trecho permanece interditado no sentido Castello Branco.

Para o promotor de Justiça, Marcelo Milani, a prefeitura estava ciente do risco de desabamento da rodovia desde 2012. “O engenheiro integrante da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras, Fábio Sampaio Pupo Nogueira, em relatório de vistoria visual, identificou diversos problemas na estrutura do viaduto que colocaria tal viaduto em risco de ruína”, escreveu no documento.

O documento também cita  a forma  como a obra foi tratada após o acidente. Segundo o órgão, a contratação da empresa JZ Engenharia e Comércio Ltda, foi feita de maneira irregular, já que não houve licitação, esperada em casos de obras emergenciais.

O laudo pede uma indenização por parte dos envolvidos de R$27 milhões, valor três vezes maior que o da obra de recuperação. O viaduto tem previsão de liberação para o dia 15 de março.

Fonte: iG.

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