Economia brasileira cresce 0,6% no primeiro trimestre do ano

    Desempenho foi puxado pelo setor de agropecuária

    Depois do “pibinho” de 2012, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano foi de 0,6% na comparação com o último trimestre de 2012. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O número ficou abaixo da mediana das projeções do mercado (AE Projeções), de 0,90%, e dentro das estimativas dos analistas, que iam de alta de 0,55% a 1,20%.

    O resultado de 0,6% representa uma taxa anualizada da ordem de 2,4%, número abaixo do crescimento da economia em 2011, quando foi 2,7% – o melhor desempenho do governo Dilma Rousseff até agora. O “pibinho” de 2012 foi o crescimento de 0,9%.

    O desempenho trimestral foi puxado pelo setor de agropecuária, que avançou 9,7% na comparação com o último trimestre de 2012. No mesmo período, o setor de serviços cresceu 0,5% e a indústria caiu 0,3%.

    Em valores correntes, o PIB do primeiro trimestre deste ano somou R$ 1,110 trilhão.

    No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB registrou crescimento de 1,2%, segundo o IBGE.

    A expectativa é que a economia brasileira volte a crescer com mais força neste ano, impulsionada por uma safra recorde de grãos e pela retomada da indústria e dos investimentos. A maioria dos economistas projeta avanço de 3% do PIB, embora existam apostas de até 4%.

    Fontes da equipe econômica de Dilma Rousseff disseram que circula internamente no governo a meta de que o país precisa crescer pelo menos 2,7% neste ano. O número representa o melhor desempenho do crescimento do Brasil no governo Dilma, em 2011.

    Na pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central, o mercado financeiro revisou o número para baixo mais uma vez, de 2,98% para 2,93% .

    Já na semana retrasada, a Organização das Nações Unidas (ONU) rebaixou a projeção de crescimento para o Brasil em 2013 para 3%. Em janeiro, quando a ONU divulgou as estimativas iniciais para o ano, esse número era 4%. O Brasil foi o país com a maior revisão para baixo nas projeções, de acordo com o relatório “Situação Econômica Mundial e Perspectivas”.

    Fonte: Agência Estado

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