Custo do frete de açúcar sobe 40% em três anos

Regulação do setor reduz 25% a circulação de caminhões em SP


Regulação do setor reduz 25% a circulação de caminhões em SP




Logística deficiente e regulamentação do transporte rodoviário podem adicionar custos ao transporte de açúcar, de acordo com a Datagro.
O Brasil vai produzir mais etanol na safra 2013/14 e a produtividade agrícola será maior que a média dos últimos cinco anos. Estas foram as conclusões apresentadas por Plínio Nastari, presidente da Datagro durante a 2º Datagro Ceise Br Conference, nesta terça-feira (27/08), em Sertãozinho (SP).
De acordo com ele, a recuperação da produtividade agrícola, que era para acontecer entre 3 e 4 anos, foi mais acelerada que o previsto e ocorreu em 2 anos. “O setor somente não se beneficiou de uma redução de custos por contado blackout logístico e da regulação do setor”, avalia Nastari.
O consultor avalia que as novas exigências de regulação do setor, que incluem a lei do caminhoneiro, a lei da balança e a exigência de enlonamento dos caminhões que transportam cana retirou entre 500 mil e 600 mil carretas de circulação este ano — em um contingente de uma frota de 2 milhões de caminhões.
“Com as novas exigências 25% da frota ficou sem uso”, diz. E o resultado é o aumento de 40% do custo do frete. “Um frete de Ribeirão Preto para Santos que custava R$ 68 por tonelada de açúcar três anos atrás, hoje custa R$ 95 a tonelada”, calcula.

FONTE: Globo Rural – SP

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